02 setembro, 2010

BRASIL, O BERÇO DA INJUSTIÇA

                                                                                                              

AQUI É O BERÇO DA INJUSTIÇA

No noticiário de ontem, (01/09/2010) em toda a mídia, duas notícias me chamaram a atenção:  
1ª) Em São Paulo, uma mulher trabalhadora foi presa por ter furtado um pote de margarina no valor de mais ou menos R$ 3,00, deixando dois filhos menores desamparados. 
A ordem dos advogados do estado entrou no circuito e divulgou um dado interessante: "O estado já gastou com esta prisão mais de R$ 2.000,00 só com a manutenção desta moça na cadeia, sem contar os gastos com a burocracia, idas e vindas a tribunais, combustível, alimentação de pessoas envolvidas e outras formalidades necessárias para que a “justiça seja feita".
A lei é dura mais é lei.
Isto é, ela é dura quando se trata de prender e punir as pessoas mais pobres, principalmente as pessoas negras.
2ª) Em Minas Gerais os desembargadores entraram em greve por não concordarem com um piso salarial de R$ 23.000,00 por mês, o que equivale a aproximadamente 77 salários mínimos. Considerando que os legisladores acham que um salário mínimo é o bastante para sustentar uma família e que cada uma é formada em média por  cinco pessoas, o salário dos desembargadores do meu estado daria para alimentar aproximadamente 9200 famílias, num total de 46.000 pessoas, isto é, com este dinheiro daria para alimentar a população da maioria das cidades do país.
“Não é ético, mas é a lei”.
Dizem os juízes  e os políticos inescrupulosos.
A nossa injusta justiça é cega somente na hora de julgar os crimes do poderosos.
Um pequeno deslize de uma pessoa pobre é prontamente visto pelos olhos da nossa lei que não enxerga os crimes cometidos por pessoas ricas.
Não quero julgar onde a injustiça está mais presente, deixo esta difícil tarefa para os meus leitores.
Imaginem esta situação em todo o país.
Imaginem esta situação em todas as esferas do governo.
Será que é possível saber quantos bilhões são gastos somente com os juízes?
Com a palavra a justiça.
Com a palavra o povo.
E se somarmos a tudo isso os salários dos políticos e de  outras autoridades, haverá um cofre grande o suficiente  para guardar tanto dinheiro?
 

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